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Documentos necessários para viajar à China

Ao planear uma viagem a um país tão distante e turístico, as primeiras coisas que costumamos reservar são os voos e o alojamento. Se vai viajar à China e começar por se organizar desta maneira, é um bom começo. Entrar neste gigante continente asiático requer uma série de documentos. É aconselhável adquirir um seguro de viagem para a China para enfrentar possíveis incidentes relacionados com a sua saúde, transporte, bagagem ou até mesmo um possível cancelamento de viagem.

Entre os documentos necessários para a China, o visto é obrigatório. Enquanto que outros, como o seguro de viagem ou as vacinas, apenas são (muito) recomendáveis. Se durante a sua viagem à China decidir conduzir, é necessário uma licença especial. Neste artigo, contamos todos os requisitos para poder emitir estes documentos.

Documentos e visto para a China.

visto chinês permite entrar, sair ou passar em trânsito até outro país. O visto turístico autoriza normalmente a estadia durante 30 dias e apenas uma entrada.

Que tipos de vistos existem?
Além do visto turístico, existem vários tipos de visto dependendo da identidade, motivo da visita e tipo de passaporte: de negócios, trabalho, estudos, visita a familiares ou amigos residentes, jornalistas, trânsito ou residência.

Onde se obtém estes documentos e visto para a China?
Só é possível obter estes documentos no Consulado da China em Lisboa, de 2ª a 6ª feira, das 9h00 às 15h00. Não são aceites pedidos de visto por correio, pelo que qualquer pessoa que queira viajar à China, terá que solicitar o visto no Chinese Visa Application Service Center.

Quando devo emitir estes documentos e visto para a China?
Um mês antes da sua viagem à China é suficiente, mas nunca mais do que três meses de antecedência. Não obstante, convém consultar no Consulado da China em Portugal quanto tempo dura o processo, visto que pode variar segundo a época do ano.

Que documentos são necessários para emitir o visto chinês?

Dependendo do objetivo da sua estadia na China, os viajantes devem apresentar uma determinada documentação para efetuar o pedido do visto. Mesmo que o Centro de Solicitude aceite os seus documentos, a Embaixada ou o Consulado podem solicitar uma nova documentação a qualquer momento ou poderá ser necessário ir até aos seus escritórios para realizar uma entrevista. Da mesma forma, eles irão decidir se devem ou não emitir o visto, o tipo de visto, a sua duração e o número de entradas permitidas.

Deverá fornecer os seguintes documentos para obter o visto para a China:
– Passaporte: original, válido por mais de 6 meses a partir da data de solicitação e 2 páginas em branco para o visto. Além disso, uma fotocópia da página de dados pessoais do passaporte e o seu passaporte anterior.

– Formulário de solicitação: cada viajante deverá solicitar um visto, incluindo os menores. Se viajar à China com crianças, também deverá apresentar o livro de família ou o certificado de nascimento da(s) criança(s).

– Certificado de conta bancária: ao indicar a sua profissão no formulário, se estiver desempregado, é necessário fornecer o extrato da sua conta bancário, que deve ter no mínimo 1.000 € e pelo menos 100 € de saldo por cada dia que estiver na República Popular da China.

– Foto: a cores, recente, e em tamanho de passaporte (cabeça descoberta e mostrar completamente o rosto, com fundo claro e medidas 48 x 33 mm.).

– Os cidadãos europeus que não sejam portugueses têm de apresentar uma autorização de residência em Portugal emitida pelo S.E.F. ou um atestado de residência emitido pela sua Junta de Freguesia.

– Fotocópia da reserva dos voos de ida e volta.

– Reservas de alojamento:
*Reserva do hotel que cubra pelo menos metade da estadia.
*Se visitar algum amigo na China, este deverá fornecer: a fotocópia do seu passaporte ou bilhete de identidade chinês, a carta de convite (detalhes do hóspede e do anfitrião, bem como o tipo de relação entre os dois e informação sobre a visita).

Qual é o preço do visto para a China?

Além da taxa de visto e taxa de urgência paga pela embaixada, terá de pagar uma taxa de serviço:
– Taxa normal: 55 €
– Taxa expresso: 75 €
– Taxa urgente: 85 €
– Taxa via postal: 75 € (sem IVA)

Caso a emissão do visto se atrase, o Centro notificá-lo o mais rápido possível.

Quando for levantar e pagar o visto, comprove que os dados no seu passaporte e visto estão corretos e, em caso de erro, notifique o Chinese Visa Application Service Center.

No consulado da China em Lisboa o preço do visto básico é de 60 €, a não ser que peça o urgente.

Como ler o visto para viajar à China?

O visto inclui as seguintes informações:
1. Tipo de visto
2. Data de validade
3. Data de emissão
4. Nome e apelidos
5. Data de nascimento
6. Entradas permitidas
7. Duração máxima de cada entrada
8. Lugar de emissão
9. Número do passaporte

E se depois de chegar à China quiser prolongar a estadia?

Terá que solicitar uma ampliação do visto numa esquadra local.

Como comentávamos, existem vistos de trânsito ou de curta duração que não são necessários emitir antes de viajar à China. Por exemplo, se for a Hong Kong ou a Macau desde a República Popular da China e depois regressar à mesma, necessitará de um visto de duas ou múltiplas entradas.

Se fizer escala na China para viajar a outro país durante menos de 24 horas, e se não sair do aeroporto, não é necessário visto. Caso contrário, se quiser sair do aeroporto terá que obter uma autorização de imigração no próprio aeroporto.

Os portugueses podem solicitar um visto em trânsito de 72 horas diretamente nos seguintes aeroportos: Pequim, Shanghai, Guangzhou, Chengdu, Chongqing, Shenyang, Dalian, Gilin, Kunming, Hangzhou e Harbin. Seja paciente enquanto espera por este visto, visto que pode demorar algumas horas, não só pelas enormes filas de espera, mas pelo rigoroso controlo de passaportes – recomendamos que a sua aparência seja fiel à da fotografia. Deverá ter o bilhete para viajar ao terceiro país e, se necessário, o visto correspondente para poder entrar no mesmo.

Visto na fronteira terrestre a Hong Kong: de entrada e saída e válido durante 5 dias, este visto é emitido pelos postos fronteiriços de Lowu, Shekou, Huanggang e Shenzhen.

Em que situações não é necessário o visto para viajar à China?

– Não é necessário o visto chinês para Hong Kong e Macau, sempre que a estadia não supere os 90 dias em cada cidade.

– Para viajar à província de Hainan, com as seguintes condições: ir com um grupo de pelo menos cinco pessoas, que a visita seja organizada com uma agência de viagens, que a estadia seja até 30 dias, período durante o qual não poderá abandonar a ilha. Após esses 30 dias, será obrigado a sair de Hainan até ao estrangeiro, Hong Kong ou Macau.

– Viajantes a Pequim em trânsito* com menos de 6 dias estão isentos de visto, também em Hebei e Tianjin.

– Caso viaje a Shanghai e/ou às províncias fronteiriças de Zhejiang e Jiangsu em trânsito por um período máximo de 6 dias e sempre que a entrada na China seja através de qualquer um dos aeroportos de Shanghai, Nanjing ou Hangzhou.

– Numa viagem a Sichuan as estadias em trânsito inferiores a 144 horas estão isentas de visto. Neste caso, tanto a entrada como a saída devem ser feitas através do aeroporto Internacional de Chengdu-Shuangliu.

*Nas viagens em que é especificado que o passageiro pode permanecer em trânsito sem visto. Além de ser necessário um passaporte válido com mais de seis meses de validade, é necessário possuir uma passagem aérea para continuar a viagem para um terceiro país e não um bilhete de ida e volta para Portugal.

Seguro de viagem para a China.

Ao organizar as suas férias na China, além do voo, alojamento e visto, deverá considerar a compra de um seguro de viagem internacional para enfrentar despesas provenientes de certos incidentes que possam acontecer antes, durante e depois da sua viagem à China.

Os problemas que mais preocupam o viajante internacional são a saúde ou um possível cancelamento de reservas de viagens antes de sair. O seguro de viagem Totaltravel cobre esses e outros problemas através de um serviço de assistência 24 horas e altos limites de coberturas.

O MNE indica que o atendimento médico na China não é grátis e as faturas médicas podem ter um valor muito elevado. Fora das grandes cidades, a qualidade médica pode ser precária. Além disso, é habitual que seja o viajante a adiantar o pagamento dos tratamentos para garantir um atendimento médico.

Por isso, é altamente recomendável levar um seguro de viagem como o Totaltravel que inclua amplas coberturas médicas (até 500.000 € em visitas médicas, hospitalização, cirurgia, exames de diagnóstico, medicamentos ou transporte sanitário) e de repatriamento (1.000.000 €). Contactar o serviço de assistência 24 horas é fundamental para que lhe indiquem como proceder e como cobrir as despesas de saúde no estrangeiro. Este seguro de viagem da InterMundial também irá assisti-lo caso necessite de algum medicamento inexistente na China ou se precisar de um intérprete, pois na maioria de hospitais chineses não existem médicos que falem inglês.

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